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Gerenciamento de riscos na gestão pública

Embora o gerenciamento de riscos não seja um assunto totalmente novo na administração pública, ele vem ganhando cada vez mais importância dentro dos órgãos públicos brasileiros.

Praticamente todas as decisões que tomamos diariamente envolvem riscos. Os riscos são associados a incertezas e elas podem ser positivas, ou seja, que geram oportunidades ou negativas que se remetem a ameaças. 

O gerenciamento de riscos na gestão pública colabora, por meio de métodos racionais e sistêmicos, para que as incertezas sejam identificadas, avaliadas e tratadas mantendo uma interação constante entre todos os envolvidos. 

Embora a presença da gestão de riscos ainda seja mais restrita a setores públicos que se envolvem diretamente com o sistema financeiro, e aqueles que estão ligados aos desastres naturais, é ela que nos ajuda a dimensionar os fatos que poderão afetar em maior ou menor grau uma organização.

Uma gestão voltada para o risco precisa ter visão estratégica, objetivos pré estabelecidos e constância nas suas ações. Gerir riscos só faz sentido quando se pensa no futuro, ou seja, quando o gestor consegue se enxergar lá na frente buscando equilíbrio entre o que ele aprendeu no passado, as demandas do presente e os desafios que serão enfrentados no futuro.

Em busca desse equilíbrio, e de acordo com a norma AS/NZS 4360/2004, a gestão de riscos deve ser um processo contínuo e aplicado em algumas situações como:

  • Quando há necessidade de implementar controles que não estavam previstos inicialmente em um projeto;
  •  Quando um novo trabalho for iniciado ou planejado;
  • Quando as mudanças nos processos forem significativas;
  • Após a ocorrência de algum incidente que tenha grande potencial de perdas ou danos;
  • Quando o local de trabalho envolver atividades rotineiras, não rotineiras, emergenciais e futuras;
  • Quando existirem regulamentos técnicos e legais e suas modificações.

É importante destacar que a implantação da gestão de riscos não pode ser feita de maneira empírica e isolada, ela deve ser conduzida de forma sistematizada e envolver todas as pessoas que trabalham na sua organização.

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